Também chamada de cólica nefrética ou ureteral, a cólica renal se caracteriza pela dor intensa e aguda na região das costas e, às vezes, do abdômen, desencadeada por condições que afetam o trato urinário. No geral, ela se relaciona com a obstrução do fluxo de urina, que eleva a pressão nas paredes do aparelho urinário.
Diante da cólica renal, por causa do desconforto excessivo, é comum que o paciente procure um pronto-socorro o quanto antes. Na unidade, os profissionais adotam medidas para o alívio da dor. É fundamental que o indivíduo também realize exames para investigar a causa do problema.
A causa mais comum para a cólica nefrética é o cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins. Porém, existem outras possíveis motivações para o problema, entre elas:
Apenas um médico, após a avaliação dos exames, é capaz de diagnosticar com precisão a causa da cólica renal. Por isso, procure um especialista.
Diante da suspeita do problema, é comum que os pacientes tenham a dúvida “como é a cólica renal?”. A dor se localiza na região da lombar e dos flancos (lateral inferior das costas), normalmente apenas em um dos lados. O desconforto ainda pode irradiar para o abdômen, a virilha e até os testículos.
Muitas vezes, a depender da sua causa, a cólica nefrética surge acompanhada de outros sintomas, como:
Se o paciente ainda apresenta febre, deve-se procurar uma unidade de emergência rapidamente, uma vez que pode se tratar de uma infecção.
Embora muitos queiram saber como aliviar a cólica renal, o melhor tratamento para amenizá-la é feito apenas por um médico. Soluções caseiras costumam ser ineficientes para melhorar o desconforto. Por outro lado, orientações como beber bastante água, não reter a urina na bexiga por longos períodos e evitar bebidas alcoólicas ajudam a prevenir o agravamento do quadro.
Para o alívio da dor, medicamentos só devem ser ingeridos se receitados pelo médico. Caso contrário, eles podem atrasar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento adequado da cólica renal. Além disso, ainda há o risco de alguns remédios prejudicarem a função dos rins, o que piora o problema.
O tratamento ideal tende a variar de acordo com a causa da cólica renal. Em alguns casos, administram-se medicamentos via oral ou intravenosa. Ainda é possível que o paciente seja encaminhado para terapia cirúrgica, métodos endoscópicos ou, em quadros graves, para o transplante de rins.
O nefrologista e o urologista (tanto para homens quanto para mulheres) são os especialistas no diagnóstico e tratamento de condições que afetam o trato urinário. Dessa forma, para a investigação da cólica renal, eles devem ser consultados.
Para identificar a causa da cólica renal, o médico especialista pode solicitar exames de imagem e laboratoriais, entre eles:
A cólica ureteral durante a gravidez não é normal. Se a paciente sente dores intensas e repentinas na região da lombar e dos flancos, o sinal de alerta precisa ser acionado, já que pode ser um caso de pedra nos rins.
Um estudo publicado no American Journal of Kidney Diseases descobriu que a gestação aumenta o risco de cálculo renal sintomático, principalmente a partir do segundo trimestre. Em boa parte dos casos, as pedras são eliminadas de forma natural, sem necessidade de hospitalização.
No entanto, em outros quadros, é possível que haja aumento do risco de parto prematuro e de ruptura das membranas antes do tempo. Se necessário, o tratamento da gestante pode ser medicamentoso ou cirúrgico, a depender da causa do problema. A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) é contraindicada. Na dúvida, sempre consulte um obstetra.
Para manter a saúde da função renal e evitar doenças como pedra nos rins, é recomendável que se adote bons hábitos diários. Entre eles, ingerir a quantidade ideal de água por dia (35 ml a cada 1 kg de peso corporal, ou mais se a pessoa pratica esportes).
Outras orientações incluem:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a cólica renal com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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