O cisto tireoglosso é uma malformação congênita, ou seja, que se origina de uma falha no desenvolvimento do embrião. Ele se apresenta como um “caroço” arredondado na região do pescoço, entre a base da língua e a glândula tireoide. Essa alteração é identificada principalmente em crianças com idade pré-escolar.
O ducto tireoglosso é uma estrutura formada durante a migração da tireoide no desenvolvimento embrionário. Após a glândula alcançar a sua localização final, o ducto tireoglosso deve regredir, no geral, entre a 8ª e 10ª semana de gestação. Se isso não ocorre, forma-se na região um cisto composto por secreção salivar.
Ainda não se conhece a causa para a falha na regressão do ducto tireoglosso, mas pode haver influência de mutações genéticas.
Embora o quadro possa ser silencioso, quando há manifestações, os principais sintomas do cisto tireoglosso são:
Se o cisto tireoglosso estiver inflamado ou com infecção, o paciente ainda pode apresentar dor, inchaço, abscesso, vermelhidão e febre.
O cisto tireoglosso não regride espontaneamente. O que pode acontecer é a mudança do seu tamanho. É comum que pacientes observem períodos de redução e crescimento do caroço.
Normalmente, o quadro não é grave. Mas, apesar de raro, o cisto tireoglosso pode evoluir para um câncer, como o carcinoma papilífero.
Felizmente, há cura para o cisto tireoglosso, que se baseia na retirada da lesão por meio de procedimento cirúrgico.
Diante de quadros de infecção e inflamação, o tratamento do cisto tireoglosso envolve a administração de antibióticos e anti-inflamatórios. Porém, há pacientes com indicação para cirurgia de Sistrunk, que consiste na ressecção da lesão, de parte do osso hioide e de tecidos próximos até a base da língua.
Diante da suspeita de cisto tireoglosso, o paciente pode consultar um cirurgião de cabeça e pescoço, profissional capacitado para diagnosticar a condição e recomendar o melhor tratamento. No caso de crianças, recomenda-se buscar um pediatra.
O cisto tireoglosso é diagnosticado por meio da ultrassonografia da cervical. Exames complementares podem ser solicitados, como a dosagem de TSH, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o cisto tireoglosso com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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