A cervicite crônica é uma inflamação persistente do colo do útero, a parte inferior do útero que se conecta à vagina. Ela é caracterizada por corrimento vaginal persistente por pelo menos três meses, apesar de infecções anteriores terem sido tratadas e ter sido excluída uma causa infecciosa.
Outro tipo é a cervicite crônica com metaplasia escamosa, uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV).
A cervicite crônica é geralmente causada por infecções de longa duração. As bactérias que causam doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia, são frequentemente a origem. Também pode ser resultado de uma reação alérgica a produtos químicos ou materiais, como espermicidas ou preservativos de látex. Em casos raros, pode ser causada por um dispositivo intrauterino (DIU).
Outras causas podem incluir:
Em grande parte dos casos, a cervicite crônica é assintomática, ou seja, a pessoa não sente nenhum tipo de desconforto causado pela inflamação. No entanto, os sinais e sintomas de cervicite crônica podem incluir:
Caso apresente sintomas de cervicite crônica, é necessário procurar um médico ginecologista, profissional capaz de diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico de cervicite crônica é realizado por meio de um exame ginecológico, bem como a avaliação dos sintomas, histórico de saúde, histórico de cervicite aguda e tratamento anterior da doença.
O quadro pode ser confirmado após uma série de exames, caso o médico note inflamação ou descarga do colo do útero. Podem ser solicitados exames como colposcopia, Papanicolau ou biópsia. Além disso, é possível chegar ao diagnóstico da cervicite crônica por meio da observação de toda região íntima com o espéculo vaginal.
O tratamento para cervicite crônica geralmente envolve o uso de antibióticos para tratar a infecção subjacente. Em casos em que a cervicite é causada por um vírus, como o HPV, pode ser necessária uma intervenção mais direta, como a crioterapia ou a cauterização, embora possam ser prescritos medicamentos antivirais para ajudar no combate do problema.
No caso de irritação causada pelo uso de preservativos de látex, o médico pode recomendar o uso de preservativos de poliuretano ou poliisopreno, ou a camisinha feminina, que devem ser usados em todas as relações sexuais para evitar infecções sexualmente transmissíveis.
Em casos em que o tratamento feito com medicamentos não consegue curar a doença, pode ser feita uma excisão cirúrgica em alça para remoção da parte do tecido do colo do útero que está lesionado. Normalmente a cirurgia é feita em ambulatório, sob anestesia local, e a mulher volta para casa no mesmo dia.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a cervicite crônica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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