A catarata congênita é uma condição ocular que ocorre em bebês, no nascimento ou pouco tempo após.
A catarata congênita é uma condição ocular que ocorre em bebês, no nascimento ou pouco tempo após. É caracterizada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho, o que impede a passagem de luz e prejudica a visão. Pode ser unilateral ou bilateral, afetando um ou ambos os olhos.
A catarata congênita é causada por uma anormalidade no desenvolvimento do olho do feto durante a gravidez. Ela pode ser hereditária, bem como ser causada por infecções maternas, como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose ou herpes, uso de medicamentos durante a gestação, distúrbios metabólicos, trauma ocular, síndromes genéticas ou problemas no metabolismo da criança.
Além disso, a doença também pode estar ligada ao estrabismo, ausência de fixação visual, nistagmo (movimentos involuntários e repetitivos dos olhos). É uma condição rara, porém séria, que pode levar à perda da visão.
A catarata congênita possui diversos tipos, que variam de acordo com a causa subjacente da doença. Os tipos de catarata congênita são:
A catarata polar anterior se localiza na parte frontal do cristalino e geralmente é causada por fatores hereditários. Em muitos casos, seu tamanho é pequeno e não exige intervenção cirúrgica. Já a catarata polar posterior tem a opacificação afetando a parte posterior do cristalino.
A catarata nuclear é a forma mais comum de catarata congênita em bebês. Nesse tipo, a opacificação ocorre no centro do cristalino.
A catarata cerúlea normalmente afeta ambos os olhos do bebê, se apresentando como pequenos pontos azulados no cristalino. Sua origem possivelmente é genética, mas ela não causa problemas oculares significativos.
Muito comum em bebês e crianças, a catarata congênita pode possuir diversos sinais e sintomas, entre eles:
Caso apresente sintomas de catarata congênita, é necessário procurar um médico oftalmologista, profissional capaz de diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico de catarata congênita é feito por meio do Teste do Reflexo Vermelho (TRV) nas primeiras 72 horas de vida. Além disso, exames complementares, como o ultrassom ocular, podem ser necessários para confirmar o diagnóstico.
Além disso, para o diagnóstico também devem ser requisitadas sorologias para infecções congênitas, detecção de alterações metabólicas, avaliação do histórico familiar, de consanguinidade, assim como acompanhamento contínuo das condições da gestação.
O tratamento para catarata congênita depende da causa e da gravidade da condição. Caso prejudique totalmente a visão, é recomendada a cirurgia, que deve ser feita entre as seis semanas e os três meses de vida (dependendo do histórico da criança), ocorrendo uma substituição do cristalino do olho.
Quando a catarata congênita for parcial, geralmente não é necessária a realização de uma cirurgia. Nesses casos, o tratamento pode envolver o uso de colírios e medicamentos prescritos pelo médico, visando melhorar os sintomas e a qualidade visual.
Existem diversas formas de prevenir a catarata congênita, como:
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