Bicho de Pé
O bicho de pé é causado por um verme denominado “tunga penetrans”.
O que é Bicho-de-Pé?
Bicho-de-pé é um nome popular para a tungíase, uma infecção de pele causada pela pulga Tunga Penetrans. Esse parasita abre um pequeno orifício na sola dos pés ou entre os dedos, onde se instala. As mãos também podem ser afetadas.
Com o passar do tempo, a entrada do bicho-de-pé deixa geralmente de ser um pequeno corte e se torna um machucado doloroso. Além do parasita fêmea colocar seus ovos no local acometido, a espécie se alimenta do sangue do hospedeiro.
Por se tratar de uma condição comum no Brasil, a depender da região, o bicho-de-pé pode ganhar outros nomes, como tunga, pulga-da-areia, bicho-de-porco, bicho-do-cachorro, jatecuba e matacanha.
Como o Bicho-de-Pé é transmitido?
A transmissão do bicho-de-pé ocorre através do contato direto da pele com o solo contaminado, que costumam ser pontos úmidos e lamacentos, com areia e pouca luminosidade. Por isso, caminhar sem calçados em quintais, jardins e locais sujos, como chiqueiros e montes de esterco, aumenta as chances de contágio.
A pulga causadora da tungíase é bem pequena e também pode se alojar no pelo de animais, como cães, gatos e ratos.
O ciclo de vida do bicho-de-pé dura cerca de três semanas. A ferida aumenta conforme a fêmea põe seus ovos. Após esse período, a pulga morre e os ovos começam a eclodir. Quando são liberadas, as larvas podem se espalhar no solo e infectar outras pessoas.
Depois que o parasita morre, ele pode sair naturalmente do organismo ou ficar preso na pele até que seja devidamente removido.
Quais os sintomas do Bicho-de-Pé?
Os sintomas da tungíase podem se manifestar de diversas formas. A mais comum é o surgimento de uma lesão na pele, que parece um pequeno ponto marrom escuro com bordas mais claras. Outros pacientes sentem uma coceira intensa na área afetada, mesmo sem perceber ou ver claramente a erupção cutânea.
Entre os sintomas do bicho-de-pé, também estão:
- Dor na sola dos pés;
- Desconforto ao usar sapatos ou ficar muito tempo em pé;
- Saída de secreção esbranquiçada ou amarelada da ferida;
- Ferimento que cresce conforme os dias passam.
Bicho-de-Pé tem cura?
Sim, com o tratamento adequado, é possível curar o bicho-de-pé.
Qual tratamento para Bicho-de-Pé?
O tratamento consiste em remover o parasita da pele com aparelhos esterilizados. Também podem ser prescritos medicamentos antiparasitários tópicos e orais.
Muitas pessoas se arriscam e tentam remover o bicho-de-pé em casa, com agulhas e outros materiais domésticos. Essas medidas são muito perigosas e podem gerar prejuízos à saúde, como o surgimento de novas infecções e inflamações.
Diante da suspeita de tungíase, o ideal é consultar um médico para realizar a extração da pulga com segurança.
Se tenho sintomas de Bicho-de-Pé, que médico devo procurar?
Se você desconfia que está com bicho-de-pé, pode consultar um dermatologista, infectologista ou clínico geral. No caso de crianças, indica-se buscar por um pediatra.
Como é feito o diagnóstico do Bicho-de-Pé?
O diagnóstico é geralmente realizado por meio da avaliação clínica, com base na observação dos sintomas, nas características da lesão e no histórico de contato com solos possivelmente contaminados.
Para descartar a suspeita de condições com sintomas parecidos, como verrugas virais, o médico também pode solicitar exames laboratoriais.
Como prevenir o Bicho-de-Pé?
A melhor maneira de prevenir a tungíase é evitar andar descalço, principalmente em locais com terra, areia e sujeiras. Dê preferência para sapatos fechados, que impeçam a entrada da pulga causadora da doença em qualquer ponto do pé.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o bicho-de-pé com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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