Bariátrica Sleeve

A bariátrica sleeve, também conhecida como gastrectomia vertical, é uma cirurgia de perda de peso e uma das técnicas mais utilizadas atualmente. Esse tipo de procedimento garante uma restrição à ingestão alimentar e à quantidade de alimentos armazenados no estômago. Além disso, proporciona um controle hormonal da fome, favorecendo o controle eficiente de peso pós-procedimento.

A cirurgia bariátrica sleeve é feita com anestesia geral e dura, em média, duas horas. Entretanto, é comum que a pessoa fique internada no hospital por, ao menos, três dias. O procedimento cirúrgico é realizado por videolaparoscopia, onde são inseridos tubos e instrumentos após serem feitos pequenos buracos no abdômen.

Nesse procedimento, cerca de 80% do estômago é removido, deixando uma seção em forma de tubo ou “manga”. Isso resulta em uma redução significativa da capacidade do estômago, limitando a quantidade de alimentos que pode ser consumida, promovendo assim a perda de peso.

A bariátrica sleeve reduz o tamanho do estômago para diminuir a ingestão de alimentos. Já a técnica bypass também reduz o órgão, mas altera o trato digestivo, fazendo com que o alimento não passe por certas partes do estômago e do intestino, diminuindo a absorção de calorias.

As vantagens de fazer a bariátrica sleeve envolvem:

• Capacidade de ingerir alimentos entre 50 a 150 ml, em vez de 1 L, que é o padrão habitual antes da cirurgia;
• Maior perda de peso do que a obtida com a banda gástrica ajustável, sem necessitar de ajustes da banda;
• Transformar a gastrectomia em bypass gástrico, caso seja necessário;
• O intestino não sofre alterações, ocorrendo a absorção normal de nutrientes importantes;
• Baixo índice de complicações pós-cirúrgicas;
• Costuma apresentar eficácia satisfatória para o controle da hipertensão arterial;
• O pós-operatório tende a ser mais tranquilo e a recuperação mais rápida do que a de outros procedimentos.

As desvantagens da bariátrica sleeve pode incluir:

• Como em toda cirurgia, há o risco de complicações;
• Deficiências nutricionais devido à menor absorção de nutrientes;
• Necessidade de mudanças permanentes na dieta e estilo de vida;
• Possibilidade de recuperar o peso se essas mudanças não forem mantidas;
• Pode haver incidência ou piora em quadros de refluxo gastroesofágico;
• É irreversível, por haver retirada do estômago, que não pode ser recuperada.

A cirurgia de bariátrica sleeve é geralmente indicada para pessoas com obesidade severa ou com doenças associadas ao excesso de peso.

A cirurgia bariátrica sleeve é contraindicada para pessoas que sofrem com refluxo gástrico e as que já sofreram algum tipo de procedimento cirúrgico no intestino delgado. Além disso, indivíduos com diabetes tipo 2 não possuem contraindicação para esse tipo, porém é preferível que a técnica a ser utilizada seja a bariátrica bypass.

Caso a pessoa tenha o desejo de fazer a cirurgia bariátrica sleeve, é necessário procurar o médico endocrinologista.

Os riscos que a bariátrica sleeve pode apresentar envolvem sangramentos, infecções e complicações anestésicas. Há também a possibilidade de formação de coágulos sanguíneos, úlceras gástricas e desnutrição. Além disso, a pessoa pode sofrer com náuseas, vômitos e azia. Em casos raros, pode haver vazamento de fluido gástrico. Caso isso ocorra, poderá ser necessária uma nova cirurgia.

É essencial discutir esses riscos com o médico antes da cirurgia.

A recuperação da bariátrica sleeve pode levar entre seis meses a um ano, sendo a perda de peso gradual e havendo necessidade de fazer alterações no estilo de vida.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a bariátrica sleeve com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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