Anemia é um termo médico genérico para descrever um estado em que o sangue do paciente possui um número abaixo do normal de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina, que é a substância responsável por transportar o oxigênio captado pelo pulmão até outras partes do corpo humano.
Anemia é um termo médico genérico para descrever um estado em que o sangue do paciente possui um número abaixo do normal de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina, que é a substância responsável por transportar o oxigênio captado pelo pulmão até outras partes do corpo humano.
A anemia também pode designar diversas condições em que as hemácias (ou glóbulos vermelhos) não se formam por completo ou têm aparência deformada, não podendo funcionar de forma correta.
Existem diversos tipos de anemia, sendo que cada uma tem um nome específico. Abaixo, você encontra os principais termos:
– anemia ferropriva: (ou anemia perniciosa) causada por deficiências no ferro e na vitamina B12, que servem como material-base para que o corpo produza os glóbulos vermelhos e a hemoglobina;
– anemia por falta de produção de glóbulos vermelhos: o corpo deixa de produzir glóbulos vermelhos por motivos diversos, que podem ir de deficiência de ferro a insuficiência renal;
– anemia aplástica: tipo grave de anemia, que resulta da destruição da medula óssea por motivos variados, que vão desde uma doença de cunho maligno a exposição a toxinas e a metais pesados. O corpo perde a capacidade de produzir glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, que são as células de defesa do organismo;
– anemia megaloblástica: o corpo chega a produzir glóbulos vermelhos, mas eles são deformados e imaturos, não realizando corretamente suas atividades;
– anemia falciforme: os glóbulos vermelhos também são deformados, mas possuem formato de foice, bastante característico. Essa é uma doença hereditária e crônica, em que a má-formação dos glóbulos vermelhos acontece devido a um defeito genético, e o paciente pode precisar de acompanhamento médico por toda a vida.
Existem, ainda, outros tipos de anemia, que são classificadas de acordo com o tamanho das hemácias do paciente, por meio do VCM, o Volume Corpuscular Médio, recebendo nomes como microcíticas, macrocíticas e normocíticas.
Existem inúmeras causas de anemia, que variam de acordo com o tipo de anemia que o paciente possui.
No tipo mais comum, responsável por cerca de 90% dos casos de anemia, a anemia ferropriva, o paciente apresenta a doença por conta de uma deficiência em nutrientes como ferro e zinco, além de vitamina B12 e proteínas.
Essencialmente, qualquer pessoa pode ter anemia.
Para anemias causadas por deficiências nutricionais, grupos que merecem maior atenção incluem:
Quem adota alimentação vegana ou vegetariana também precisa buscar uma dieta balanceada e bem equilibrada, com a ingestão de proteínas de origem vegetal, para evitar o desenvolvimento da anemia.
Indivíduos que passaram por procedimento de cirurgia bariátrica também possuem maiores chances de ter anemia.
Para as anemias de origem hereditária, em que os glóbulos vermelhos do paciente apresentam algum tipo de deformidade, também há uma diferenciação.
A anemia falciforme, por exemplo, afeta majoritariamente pacientes com ascendência africana, enquanto pacientes com talassemias são mais comuns em indivíduos com origem europeia, na região do Mediterrâneo, ou de ascendência libanesa.
Entre os sintomas mais comuns de anemia, podemos incluir:
– queda de pressão arterial;
– cansaço;
– palidez em pontos como os olhos e as gengivas (nas mucosas do corpo);
– tontura;
– fraqueza;
– sonolência;
– dor muscular;
– taquicardia;
– falta de ar.
É importante ressaltar também que a anemia pode ser uma condição silenciosa, e o paciente não apresenta sintomas claros ou que podem ser dissociados de outras condições.
Além disso, muitos pacientes não chegam a ter a anemia em si, mas possuem um valor baixo de ferro e zinco, além de outros nutrientes no sangue, o que os coloca em uma faixa de risco para o desenvolvimento da doença.
Por isso, é importante realizar check-ups anuais e periódicos, como forma de prevenir e detectar a anemia precocemente.
De modo geral, o diagnóstico da anemia é clínico, baseado nos relatos dos sintomas do paciente, e também é feito por meio de exames de sangue, como o hemograma, que analisam os indicadores das células e nutrientes presentes no sangue.
No geral, cada médico seleciona os indicadores de anemia próprios, mas eles costumam estar dentro de algumas faixas e limites pré-estabelecidos.
Entre esses, podemos indicar:
O tratamento da anemia é determinado diretamente pela condição que a está causando. Na maior parte dos casos, é necessário aumentar a ingestão de ferro e vitamina B12 e fazer o uso de suplementos.
No entanto, certas anemias são tratadas por meio de procedimentos como o transplante de medula óssea. Na anemia falciforme, é necessário realizar acompanhamento médico toda a vida.
Se não for tratada, a anemia pode até mesmo levar o paciente a óbito.
Entre as complicações da anemia, podemos destacar:
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