Acidente Vascular Cerebral AVC
O que é AVC?
AVC é a sigla para Acidente Vascular Cerebral. Esse é o termo médico utilizado para o derrame, condição que afeta o suprimento de sangue, oxigênio e suprimentos que mantêm o cérebro em pleno funcionamento.
Quando o AVC ocorre, ele pode afetar uma ou mais áreas do cérebro, sendo que os neurônios, células que compõem o cérebro, podem acabar morrendo caso o AVC não seja tratado o mais rápido possível.
Como os neurônios não se multiplicam como o resto das células do corpo, a morte de um deles por conta do AVC pode gerar sequelas para o indivíduo, já que a função daquela célula não poderá ser realizada por alguma outra.
De forma geral, os primeiros três meses após o acontecimento do AVC são essenciais para avaliar a recuperação do paciente e aprimorar seu estado geral.
Existem diferentes tipos de AVC, sendo que cada um possui um tipo de tratamento e uma orientação médica a ser seguida. No geral, mais de 80% dos AVC são do tipo isquêmico, onde acontece algum tipo de obstrução ou entupimento em uma ou mais veias que suprem o cérebro.
Ter um AVC uma vez na vida não significa que isso não pode acontecer de novo, sendo que vários pacientes que já tiveram essa condição podem apresentá-la novamente.
Quais são os sinais de AVC?
Curiosamente, a pessoa que está tendo um AVC geralmente não percebe os sinais da doença. É por isso que todos devem saber identificar os sinais primários de AVC, auxiliando a pessoa que está passando por isso na hora de procurar um atendimento médico.
Os sinais de AVC são:
– Perda súbita de força;
– Formigamento de um lado do corpo, atingindo rosto, braço ou perna;
– Paralisia facial;
– Dificuldade para falar e para caminhar;
– Dor de cabeça forte;
– Perda de visão repentina em um dos olhos
– Vertigem;
– Convulsões;
– Desmaios;
– Desequilíbrio e
– Náuseas e vômitos.
Como é o diagnóstico de AVC?
Assim que o paciente apresentar um ou mais dos sintomas acima, ele deve ser levado a um pronto-socorro. Lá, o médico fará exames e testes físicos para avaliar se há a possibilidade de o diagnóstico ser um AVC.
O paciente poderá realizar exames como uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, que vão auxiliar o médico a determinar o tipo de AVC que ele sofreu.
Quais são os tipos de AVC?
Existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles: o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC transitório, que também pode ser denominado de Acidente Isquêmico Transitório (AIT).
O AVC isquêmico acontece quando um dos vasos do sistema circulatório que fazem o suprimento de sangue e oxigênio do cérebro fica entupido ou obstruído de alguma forma, por meio de materiais como placas de gordura e coágulos sanguíneos.
Já o AVC hemorrágico faz com que o paciente tenha um rompimento efetivo de uma ou mais veias de seu cérebro, causando um sangramento que pode gerar uma pressão no cérebro.
Por fim, o AVC transitório ocorre quando há uma interrupção temporária do fluxo de sangue ao cérebro, que pode acontecer por diversos motivos.
Como é feito o tratamento do AVC?
O tratamento do AVC é feito de acordo com o tipo de AVC que o paciente teve. Via de regra, esse tratamento é feito o mais rápido possível, para evitar que aconteça a morte de neurônios no cérebro, que podem trazer sequelas para sempre para o paciente.
No caso do AVC isquêmico, por exemplo, podem ser aplicadas medicações que dissolvem coágulos e entupimentos nas veias do paciente. Existe a possibilidade de retirada mecânica, por meio de procedimentos que inserem um cateter no cérebro do paciente e conseguem dissolver o entupimento no local, com agilidade e rapidez.
No AVC hemorrágico podem ser feitas cirurgias que removem o sangue que ficou no local e que pode estar causando pressão no cérebro.
No geral, o tratamento do AVC depende do paciente, do tipo de AVC e da extensão do problema.
Quais as sequelas do AVC?
O AVC pode deixar algumas sequelas no paciente, como dificuldades em se movimentar, em falar e em sentir um dos lados do corpo, além de problemas para entender o que lhe é dito, de reconhecer objetos comuns e de se lembrar de fatos de sua vida.
O paciente com AVC também pode sofrer de alterações no temperamento ou no comportamento em geral, além de depressão. As sequelas do AVC dependem diretamente da região do cérebro que foi afetada pela falta de suprimento sanguíneo.
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