Aborto Espontâneo
O aborto espontâneo é definido pelos médicos como uma interrupção involuntária de uma gravidez que acontece antes da 20ª semana (cerca de 5 meses) de gestação.
O que é aborto espontâneo?
O aborto espontâneo é definido pelos médicos como uma interrupção involuntária de uma gravidez que acontece antes da 20ª semana (cerca de 5 meses) de gestação.
Apesar de ser relativamente comum, o aborto espontâneo é uma condição capaz de causar bastante tristeza e dor emocional para pacientes.
Geralmente, existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances de uma paciente sofrer o aborto espontâneo. É o caso, por exemplo, de pacientes com doenças como hipertensão e diabetes que não estão sendo controladas e tratadas, além de pacientes com tabagismo ou que fazem o uso de drogas, por exemplo. Idade avançada pode ser um fator de risco, assim como histórico prévio de abortos espontâneos.
Mesmo sabendo dos fatores de risco, nem sempre é possível saber com exatidão quais são as causas do aborto espontâneo.
Existem inúmeros fatores que podem influir, como anomalias genéticas no próprio embrião, problemas hormonais que afetam os ovários e a tireoide, infecções como o HIV, a toxoplasmose e a sífilis e até mesmo a diabetes descontrolada.
Quais os sintomas do aborto espontâneo?
Geralmente, o aborto espontâneo vem acompanhado de sintomas como uma dor abdominal similar à da cólica, além de um sangramento que pode não ser muito grande e pode até ser confundido com a menstruação.
Algumas vezes, além do sangue, a paciente elimina também outros produtos da concepção.
Em alguns casos, a paciente pode sentir também dor nas costas, na pélvis e na vagina e ela pode eliminar também outros líquidos, como água, além do sangue.
É importante destacar que cada corpo e organismo reage de formas diferentes e que, nem sempre, os sintomas acima podem se apresentar. Em alguns casos, a paciente pode sofrer um aborto sem nem sequer saber que estava grávida. Por isso, o acompanhamento contínuo da gestação com um médico obstetra ou ginecologista é essencial para a saúde da paciente.
Que procedimentos são realizados após o aborto espontâneo?
Geralmente, o aborto espontâneo é detectado com o auxílio de um exame de ultrassom. Em alguns casos, o exame serve apenas para confirmar o diagnóstico sem a necessidade de procedimentos adicionais.
No entanto, algumas pacientes ainda precisam fazer um procedimento, a chamada curetagem. Na curetagem, é feito um procedimento cirúrgico no útero, similar à uma raspagem, para garantir que não haja mais resquícios dessa gestação no corpo da paciente.
Assim, evita-se que a paciente sofra de complicações em decorrência da gestação, como a sepse.
Depois de um aborto espontâneo, dependendo de como a paciente se sente, pode ser recomendado realizar acompanhamento psicológico ou mesmo sessões de conversa com pacientes que passaram pelo mesmo processo, uma vez que trata-se de um momento bastante delicado.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.